Como adquirir o livro “A Sociedade no Poder”?
O Autor se dispõe a fazer uma apresentação presencial de suas ideias?
Sem dúvida, para solicitar uma apresentação, vá a pagina “Envie um Email” deste site, ou envie um email para sociocracia@sociocracia.com.br
Qual a relação do livro com o termo-conceito de Sociocracia?
A explicação esta em página deste site, por favor, acesse no Menu “Sociocracia: Conceito e Aplicação no Livro”.
É bom deixar claro: o termo foi criado pelo filósofo Auguste Comte no século XIX (o “pai” da sociologia e do positivismo), mas as propostas apresentadas em A Sociedade no Poder são bem diferentes das de Comte. Primeiro, várias delas não implicam necessariamente em modelos sociocráticos de representatividade, é uma questão de opção (embora o autor esteja convicto de que o conjunto de propostas ganha muito com isso, tornando o sistema mais robusto). Segundo, elas incorporam a democracia como fundamental, ao passo que Comte era um elitista e não confiava nela.
O termo sociocracia também é usado por uma escola de autogestão organizacional, criada na Holanda em meados do século XX, onde as escolhas dos líderes e as decisões importantes em uma organização (inclusive empresas econômicas) são feitas procurando o consenso e consentimento dos colaboradores. Se a organização for grande, este processo é feito primeiro entre os colegas de cada célula de trabalho nas bases, e, depois, os líderes eleitos por estas tomam as decisões de mais alto nível em colegiado com seus pares, repetindo-se o princípio em quantos níveis superiores for considerado apropriado para o porte da organização. Ou seja, um misto de democracia direta com representativa como modelo de governança corporativa! (algo que os anarquistas deveriam estudar melhor – mas por natureza eles não costumam se preocupar com questões institucionais e organizacionais, afinal, são anarquistas ora bolas!).
Existem também alguns movimentos políticos e sites onde o termo é usado, muitas vezes conjugado com, ou insinuando, mecanismos de democracia direta ampla – diferente da forma propugnada em A Sociedade no Poder.
Sociocracia não significa democracia direta?
Ao pé da letra, democracia direta seria restaurar o modelo original de democracia, criado na Grécia no século V a.c., com todo o povo votando em todas as deliberações governamentais consideradas relevantes.
Este não é o conceito em A Sociedade no Poder. Acredita-se que cidadãos que não estão no governo devem sim ter a última palavra, aprovando ou rejeitando os projetos (legislativos e executivos) dos políticos eleitos, o que lembra um pouco a democracia direta. Mas isto tem de ser feito por um corpo qualificado de representantes eleitos, dizer que todo o povo conseguirá apreciar adequadamente todas as leis e programas, dado a especialização e tempo que isto demanda, é um idealismo que não nos levaria a uma ordem política estável e eficiente.
Quem é o autor do livro “A Sociedade no Poder”?
Aries Leslie Smith é atualmente consultor de empresas. Exerceu cargos de direção em empresas de renome. Prestou consultoria, ou atuou como funcionário, em dezenas de organizações multinacionais e nacionais de grande porte, públicas e privadas, de diversos setores da indústria, comércio, serviços, infraestrutura e bancário-financeiro.
Desde a adolescência tem sido um apaixonado e estudioso diletante das ideias políticas, sociais e econômicas. Em coautoria, chegou a publicar um livro aos 20 anos, uma ficção, tendo como mote uma crise financeira e política internacional.
Como mais um cidadão indignado com os descalabros cada vez maiores da classe política, e impulsionado por sua índole mental e condicionamento profissional de sempre diagnosticar e imaginar soluções, ao invés de apenas absorver os problemas relatados nos livros, noticiários e conversas, acabou concebendo visões, teses e sugestões propositivas, reunidas no livro A Sociedade no Poder.
O livro pretende ser algo como um pontapé inicial e uma declaração de princípios para um novo movimento político?
O público é quem irá dizer até onde as ideias merecem chegar, qual será a sua repercussão é uma total incógnita. Podem não chegar a lugar nenhum, mas negar que têm potencial para irem longe seria incoerente com o conteúdo do livro.
O Autor não pretende ser um político, menos ainda fundar e liderar um movimento político (é só ler o livro para ver que ele tem asco pela prática político-partidária-eleitoral). Se segmentos da sociedade eventualmente quiserem adotar as ideias como programa político ativo, caberá a eles definir em que medida, tempo e formas isso será feito.
O objetivo do Autor é apenas contribuir intelectualmente no fomento e discussão de ideias que possam servir, ao menos inspirar, melhorias estruturais no sistema político democrático, ainda que pontuais. E fazer isso usando seu tempo livre, não pretende abandonar seu dia-a-dia como consultor e executivo de empresas. Se as ideias do livro forem consideradas merecedoras de avaliação por alguns círculos intelectuais, de lideranças da sociedade civil ou mesmo políticas, e de cidadãos interessados em reformas políticas, o Autor já estará realizado.
Qual o princípio chave das teses e propostas apresentadas em A Sociedade no Poder?
O conceito de que só teremos um sistema democrático satisfatório quando a sociedade, não os políticos, estiver com o poder final. Somente dispor de eleições para termos algum poder político de direito nunca irá moralizar e elevar a política a um novo patamar de desempenho. Os políticos e seus partidos podem continuar com seu papel tradicional, só que seus atos de maior relevância precisam ser aprovados pela sociedade durante seus mandatos, sem ter de esperar anos para puni-los ou premiá-los pelo voto. Uma missão a ser assumida por lideranças que vivem seu dia-a-dia nas empresas, nas entidades da sociedade civil organizada, em ONGs e em fóruns virtuais da internet, não em palácios governamentais e em “escritórios políticos” – ou seja, gente que esta “do lado de cá”, na sociedade, e não “do lado de lá”, no governo. Apesar das propostas apresentadas em A Sociedade no Poder serem arrojadas, elas são a evolução, o desdobramento, de tendências que já são realidade, como a democracia monitória, a cidadania corporativa e o desejo de empoderamento popular, todas crescentes.